Na noite de ontem, o júri popular decidiu pela
condenação de João Carlos Ribeiro de Moraes, de 27 anos, e Luiz Ricardo
Cardoso, de 22 anos, acusados de tráfico de drogas e pelo assassinato de Célio
Roberto da Costa, no dia 1º de julho de 2011.
Um dos réus, na época menor de idade, foi o
primeiro a depor. Recentemente, estava foragido, mas reapareceu ontem no Fórum
para depor e foi reencaminhado ao Centro de Internação Provisória (CIP), em
Joinville. Diferentemente dos julgamentos anteriores, o acusado afirmou que os
réus não sabiam do crime e assumiu toda a culpa. Ele alegou motivo pessoal,
pois havia discutido com a vítima um dia antes, por causa de uma mulher. Os
outros réus contaram uma versão semelhante.
Costa foi morto com tiros na cabeça e no pescoço,
na frente de casa, no bairro Jaraguá 84, em 2011. Uma testemunha reconheceu
Moraes como o autor dos disparos, que afirmou, na época, ter recebido mil reais
de Cardoso, também conhecido como Pajé. Na casa dos acusados, a polícia
encontrou um revólver calibre 38, uma balança, 2,5 quilos de maconha e 90
gramas de pasta base de cocaína, além de mudas de pé de maconha.
Cardoso foi condenado a 17 anos e seis meses de
reclusão, Moraes, a 13 anos e seis meses. De acordo com a sentença, os acusados
não têm o direito de apelar em liberdade. No entanto, os advogados de defesa
vão recorrer para diminuir a pena. A juíza ainda determinou a destruição das
drogas apreendidas na casa e a perda dos bens apreendidos.
(OCPONLINE)
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